Chile
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Carménère é falar sobre vinhos chilenos. E não é para menos: dos 11,3 mil hectares da cepa cultivados em todo o mundo, mais de 90% estão no país sul-americano. Apesar de representar a qualidade dos rótulos chilenos em todo o mundo, a cepa é original da região de Bordeaux, na França, onde não teve tanta sorte e acabou por ser dizimada no século 19.
Carménère é muito similar à Merlot. Os frutos são pequenos e de cor roxo-azulada, e os vinhos têm corpo médio, com uma bela coloração rubi com bordas violáceas. Seus aromas vão desde os mais comuns a uvas tintas, de frutas vermelhas (especialmente framboesa e ameixa) a notas bem características, como pimentão verde e pimenta-do-reino verde. Também pode entregar notas de ervas, mineralidade, baunilha e cacau, de acordo com o terroir ou os métodos de vinificação. Com relação ao paladar, sempre espere por um vinho de intensidade média, desde peso de boca e graduação alcoólica à presença de taninos e acidez. Por essa razão, costuma ser agradável a boa parte dos paladares.
Vinhos com corpo médio harmonizam com pratos com a mesma intensidade. Por isso, a uva Carménère pode acompanhar frutos do mar bem condimentados, carnes brancas e vermelhas, massas, risotos e queijos, entre muitas outras opções.
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